José Gomes Ferreira / Poesia Portuguesa

De Café (José Gomes Ferreira)

(Finjo que não vejo as mulheres que passam, mas vejo.) De súbito, o diabinho que me dançava nos olhos, mal viu a menina atravessar a rua, saltou num ímpeto de besouro e despiu-a toda… E a Que-Sempre-Tanto-Se-Recata ficou nua, sonambulamente nua, com um seio de ouro e outro de prata. Continuar a ler