Rui Nunes

Poema de Ofício de Vésperas, Rui Nunes

«não procures a palavra: há muito o escrivão a destruiu com o aço do aparo e a aguada tinta dos ofícios; há muito o rigor burocrático afastou dela um rosto, e o som que te dizia é agora um ruído no papel, o metal de uma frase interrompido» * Lisboa, Relógio de Água, 2007. Continuar a ler